Que belo prazer esse o seu,
De me fazer amar poemas.
Que belo prazer esse o meu.
De querer contar meus dilemas.
De ser, e tentar não ser.
Entender, mas não compreender.
Te ver e não te ter.
E essa história chata,
Só me faz enrijecer.
Minhas filosofias
Já tão bem gastas,
Pela caneta, papel, livro e esmolas.
São sequências rudes
De alguém que em tudo, só procura
História.
A sua rítmica tão bem compassada,
Me faz querer nunca mais estar aqui.
Suas palavras tão bem ensaiadas,
Me fazem morrer de amores por ti.
E se eu não for sufocar,
Peço que me guarde dentro de ti.
Mas se te fizer errar,
Me atire pra bem longe daqui.
E durmo assim,
Sabendo que em vão escreverei,
Por coisas que não entendo.
Mas que eu bem dormirei
Precisando do seu complemento.
Poema em dedicatória.
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