E venham agora me dizer
Que onde mora a ilusão,
é impossível haver razão.
Possivelmente há solidão,
Invenção!
Se o que busco é romantismo,
Crio, erroneamente complexos.
Discretos.
Amarelos.
Nada belos.
Mas sérios.
Coisas minhas, que ninguém vê.
Entender?
Procuro porquês.
Mas de certo, entendo eu que devo,
me rever.
A recriação de uma imagem ideal,
Só minha.
Puramente me amplifico.
Calmamente fico.
Um dia,
Ah! Um dia, há de chegar minha cura.
E serei tão tua,
Que encontrarei prazer de estar nua.
Despida de alma.
Chamarei de calma.
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