Ás vezes eu tenho vontade de alertar as pessoas sobre o quão perigoso é, se aventurar entre meus lábios. Venenoso. Morte lenta e dolorosa. Taquicardia, boca seca, tesão.
Rapidamente você se vê preso. Seus braços não soltam da minha cintura e meu perfume é o aroma afrodisíaco usado como combustível e você não para. Suas mãos tentam passear pelo meu corpo. Mas logo é imobilizado. E você se rende, como Pierrot á Colombina. E permite que lhe mostre toda natureza misteriosa que envolve as mulheres.
Você me diz que nunca cairá nessa rede, que a zarabatana da tupi não o atingirá. E concordo. Afinal, pra quê estragar o final do filme?
E eu volto a te dar atenção e vejo que você está prestes a me beijar. Poderia ser a minha deixa, mas é a minha sina fazer vítimas.
Agora eu entendo o prazer da viúva negra.
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